Friday, August 25, 2006

génesis

Wednesday, January 25, 2006

dia 58. post 1

Good things become great things once you share them.

I did.

Monday, January 02, 2006

dia 55. post 2

[Annabel et Bernard Buffet]

dia 55. post 1

[Métro Barbès, 1989 - Bernard Buffet]

Wednesday, December 28, 2005

dia 54. post 2

"It ought to make us feel ashamed when we talk like we know what we're talking about when we talk about love"

[Autor desconhecido (por mim), 2005]

Tuesday, December 20, 2005

dia 52. post 1

plat du jour

P: いまなんじですお。
S: ろくじです。
P: てうきようはいまなんじですか。
S: はちじです。
P: ごごはちじですか。
S: ええ、そうごす。とうきようはいまよくです


A: すみません、なんじですか。
B: にじです。
A: ありがてございます。
B: どういたしまして。

Friday, December 16, 2005

dia 51. post 2

L'arte imita se stessa
[Piazzola - Duilio López]

dia 51. post 1

Plat du jour

[Cuatro Estaciones Porteñas - Astor Piazzola]

Thursday, December 15, 2005

dia 50. post 4

post "às vezes até me esqueço das maravilhosas possibilidades de uma ligação web"

hoje à tarde: um belo passeio pelo meu museu favorito.

dia 50. post 3

(...)
Con le barche dell' alba
spiega la luce le sue grandi vele
e trova stanza in cuore la speranza
(...)

le cose che non chiedono
ormai che di durare, di persistere
contente dell'infinita fatica;
un crollo di pietrame che dal cielo
s'inabissa alle prode...

Nella sera distesa appena, s'ode
un ululo di corni, uno sfacelo.

[Clivo, Eugenio Montale]

dia 50. post 2

[L'angelus, 1859 - Jean François Millet]

(dedicado à minha irmã, que me desancará quando souber que foi mencionada no meu blog! :)

dia 50. post 1

« E gritava:
- Ana Vaqueira! Um copo de água, bem lavado, da fonte velha!
Pulei, imediatamente divertido:
- Oh, Jacinto! E as águas carbonatadas? e as fosfatadas? e as esterilizadas? e as sódicas?...
O meu Príncipe atirou os ombros com um desdém soberbo. E aclamou a aparição de um grande copo, todo embaciado pela frescura nevada da água refulgente, que uma bela moça trazia num prato. Eu admirei sobretudo a moça...Que olhos, de um negro tão líquido e sério! No andar, no quebrar da cinta, que harmonia e que graça de ninfa latina!
E apenas pela porta desaparecera a esplêndida aparição:
- Oh, Jacinto, eu daqui a um instante também quero água! E se compete a esta rapariga trazer as coisas, eu, de cinco em cinco minutos, quero uma coisa!...Que olhos, que corpo...Caramba, menino! Eis a poedia, toda viva, da serra...
O meu Príncipe sorria, com sinceridade:
- Não! Não nos iludamos, Zé Fernandes, nem façamos Arcádia! É uma bela moça, mas uma bruta...Não há ali mais poesia, nem mais sensibilidade, nem mesmo mais beleza do que numa linda vaca turina. Merece o seu nome de Ana Vaqueira. Trabalha bem, digere bem, concebe bem. Para isso a fez a Natureza, assim sã e rija; e ela cumpre. O marida todavia não parece contente, porque a desanca. Também é um belo bruto... Não, meu filho, a serra é maravilhosa e muito grato lhe estou....Mas temos aqui a fêmea em toda a sua animalidade e o macho em todo o seu egoísmo...São porém verdadeiros, genuinamente verdadeiros! E esta verdade, Zé Fernandes, é para mim um repouso.»

[A cidade e as serras, 1901 - Eça de Queiroz]

Wednesday, December 14, 2005

dia 49. post 1

moderar ou não moderar, eis a questão
Caríssimos leitores,

Um esclarecimento: a moderação dos comentários não foi intencional. Deveu-se unicamente a incompetência técnica da minha parte. Felizmente, nem o sotto voce, nem a mesa azul alguma vez foram alvo de comentários ofensivos ou indesejados por qualquer outro motivo. Assim, todos os comentários (não intencionalmente idiotas) são bem vindos. Agradeço ao anonymous (será que anonymous não deveria vir com letra maiúscula? Afinal, devia ser considerado como nome próprio nos casos em que substitui a assinatura do próprio) pelo simpático e compreensivo comentário, mas será que um blogue só faz mesmo sentido se tiver um certo grau de actividade inteligente por parte do leitor? E como avaliar essa actividade inteligente? Não será mais simples desmontar o raciocínio do sentido de um blog a um simples e certeiro prazer da leitura? Falhar é próprio do ser humano e uma característica que, não só deve ser aceite, como mesmo acarinhada, pois é através dela que crescemos, evoluimos e aprendemos a nos conhecer melhor. E, sendo eu própria, a editora, perita em exercer esse direito de falhar e disparatar, onde poderia encontrar a moral para restringir isso aos outros?

Posto isto, declaro formalmente a abertura formal dos comentários sem censura, K.

Friday, December 09, 2005

dia 48. post 1

«E com este labor e este pranto dos pobres, meu Príncipe, se edifica a abundância da Cidade! Ei-la agora coberta de moradas em que eles não se abrigam; armazenada de estofos em que eles não se agasalham, abarrotada de alimentos, com que eles não se saciam! Para eles só a neve, quando a neve cai, e entorpece e sepulta as criancinhas aninhadas pelos bancos das praças ou sob os arcos das pontes de Paris... A neve cai, muda e branca na treva: as criancinhas gelam nos seus trapos: e a polícia, em torno, ronda atenta para que não seja perturbado o tépido sono daqueles que amam a neve, para patinar nos lagos do Bosque de Bolonha com peliças de três mil francos. Para quê, meu Jacinto?
(...)
Há mãos regeladas que se estendem, e beiços sumidos que agradecem o dom magnânimo de um sou - para que os Efrains tenham dez milhões no Banco de França, se aqueçam à chama rica da lenha aromática, e surtam de colares de safiras as suas concubinas, netas dos duques de Atenas. E um povo chora de fome, e da fome dos seus pequeninos - para que os Jacinto, debiquem, bocejando, sobre pratos de Saxe, morangos gelados em champanhe e avivados de um fio de éter!»


[A cidade e as serras, 1901 - Eça de Queiroz]

Tuesday, December 06, 2005

dia 47. post 2

Autumn Dream - # 1
[Road and trees, 1962 - Edward Hopper]

Monday, December 05, 2005

dia 47. post 1

Marimba, 30.1.73 (ainda sobre o mesmo - dia 43. post 3. the return)

Mas, mais importante, há um homem que escreve porque, no fundo, não quer fazer outra coisa.

Vontade? Ou Necessidade? Eu penso que escrevia, não porque o desejasse, mas porque era a única coisa que lhe restava fazer, no meio do inferno circundante; porque era a única coisa que ainda o prendia àquilo que ele amava: Ela, sim; mas também toda uma vida que tinha deixado para trás e que que lhe parecia, a cada dia, mais e mais distante.

Romântico, também. Mas como todos os amores o são. Ou não? A grande beleza do livro - na forma como eu o vejo - está antes na forma despojada como é real. E é. real. Não tem medo de se repetir, não é trabalhado para agradar a 1000, mas apenas a 1 (uma). não tem revisões nem adereços inúteis. não tem contornos literários (minto: tem, sim, inevitavelmente: mas poucos e espontâneos).
No final, é o que é. E é um homem (somente um homem. ponto. não um escritor, nem um médico. mas um homem. ponto. com letra minúscula como um verdadeiro homem qualquer. longe da mulher e da filha to be/just been. a sofrer com o medo, as privações, a solidão, a fraqueza. E um amor. como todos os outros. como todos os outros. como qualquer um. como nenhum.

haverá algo mais real? haverá algo mais belo?

dia 46. post 5

tradições

ele gostava de Mozart, Beethoven, Wagner e Bach e dos clássicos em geral.
Mas clássico clássico, para M., era descer a Rua Garrett, no dia 24, e chorar baixinho ao som das músicas de Natal.

dia 46. post 4

by the way
.......................................................................................
passei (passou ele, diga-se) a barreira dos 100 posts. o que raio isso significa ou que consequências (se algumas) daí podem advir....? who cares.

dia 46. post 3

filomena/o para nosso pesar

é mais por aí, é...
(do meu homónimo masculino, Mr. K)

dia 46. post 2

no comments

dia 46. post 1

«Do outro prato só compreendi que continha frangos e túbaras. Depois saboreariam aqueles senhores um filete de veado, macerado em Xerez, com geleia de noz. E por sobremesa simplesmente laranjas geladas em éter.
- Em éter, Jacinto?
O meu amigo hesitou, esboçou com os dedos a ondulação de um aroma que se evola.
- É novo...Parece que o éter desenvolve, faz aflorar a alma das frutas...
Curvei a cabeça ignara, murmurei nas minhas profundidades:
- Eis a civilização!
E, descendo os Campos Elísios, encolhido no paletó, a cogitar neste prato simbólico, considerava a rudeza e o atolado atraso da minha Guiães, onde desde séculos a alma das laranjas permanece ignorada e desaproveitada denro dos gomos sumarentos, por todos aqules pomares que ensombram e perfumam o vale, da Roqueirinha a Sandofim! Agora porém, bendito Deus, na convivência de um tão grande iniciado como Jacinto, eu compreenderia todas as finuras e todos os poderes da Civilização.»

[A cidade e as serras, 1901 - Eça de Queiroz]

Friday, November 25, 2005

dia 45. post 3

Compagno di treno [D'este viver aqui neste papel descripto - António Lobo Antunes]

dia 45. post 2

Mitos e Deuses da minha vida - op. 1

Farinha 33
A farinha dos campeões. Um sabor imemorável...

mais fiéis consumidores da dita:

"José Peseiro é de boa boca, mas há algo que o leva a fazer quase tudo. Não, não se pense em qualquer prato tradicional, mas sim "Farinha 33", um alimento para crianças mas que continua a cativar alguns adultos . "Quando ele era miúdo fazia panelas enormes. Comia metade e depois vinha a correr da escola para comer a outra metade", conta. Nem a mudança para Madrid mudou os hábitos do técnico. A mulher dele chegou a ligar-me para pedir a receita, mas acabou por não ficar a mesma coisa, porque não sei medidas concretas. É tudo a olho e fica sempre bom. Pelo menos ele gosta muito", graceja."

"A farinha 33, ao pequeno-almoço, e o chá preto, ao deitar. As saídas em busca da melhor terra, para pôr no jardim, e as claras em castelo, batidas numa travessa, com um garfo.As memórias, essas, acompanham-me sempre. E, com elas, a minha avó."

dia 45. post 1

Plat du jour

[Réminiscences de Don Juan, 1841 - Ferenc Liszt]

"Réminiscences de Don Juan (S/G418) is an operatic fantasy by Franz Liszt on themes from Don Giovanni by Mozart. Liszt wrote the work in 1841 and published a two-piano version (S/G656) in 1877. The two-piano version is very similar to the original in form.
The work begins with music sung by the Commandatore, from the graveyard scene where he threatens Don Giovanni ("Di rider finirai pria dell aurora! Ribaldo audace! Lascia a' morti la pace!"—Your laughter will not last, even till morning. Remember, that the dead still remember!) and from the finale where he condemns Don Giovanni to hell. The love duet of Don Giovanni and Zerlina follows ("La ci darem la mano"), along with two variations on this theme. An extended fantasy on the champagne aria ("Fin ch'han dal vino") follows, and finally the Commandatore's threat is to conclude the work."
[Wikipedia]

Thursday, November 24, 2005

dia 44. post 2

poesia postale
.
"...verrà la minigonna e avrà i tuoi ginocchi."
(un ommagio a Cesare Pavese)

dia 44. post 1

Verrà la morte e avrà i tuoi occhi

Verrà la morte e avrà i tuoi occhi-
questa morte che ci accompagna
dal mattino alla sera, insonne,
sorda, come un vecchio rimorso
o un vizio assurdo. I tuoi occhi
saranno una vana parola,
un grido taciuto, un silenzio.
Così li vedi ogni mattina
quando su te sola ti pieghi
nello specchio. O cara speranza,
quel giorno sapremo anche noi
che sei la vita e sei il nulla

Per tutti la morte ha uno sguardo.
Verrà la morte e avrà i tuoi occhi.
Sarà come smettere un vizio,
come vedere nello specchio
riemergere un viso morto,
come ascoltare un labbro chiuso.
Scenderemo nel gorgo muti.

[Verrà la morte e avrà i tuoi occhi, 1951 - Cesare Pavese]

Wednesday, November 23, 2005

dia 43. post 2

L'arte imita se stessa
.
[Sposalizio (Deuxième année de pèlerinage, Italie) - Ferenc Liszt]

dia 43. post 1

plat du jour
[Sposalizio, 1504 - Raffaello]

Friday, November 18, 2005

dia 42. post 1

[The virgin, 1913 - Gustav Klimt]

hoje sonhei com este quadro. De cores fortes, muito pormenorizado e principalmente, muito nítido (o sonho... e o quadro também)
Mas a coisa melhor (para além da moldura sublime, um verdadeiro hino à intemporalidade!) era que o quadro era meu. Estava comigo, oferecido por um amigo insuspeitado.
E, num universo lento de bola de sabão, naquele canto inaproveitado da minha nova casa, entre estuques caídos e móveis sanitários gastos e apodrecidos, eu ficava sentada, no chão frio, costas direitas contra a parede baixa, a contemplar.
Perdida em sonhos dentro de um.

Thursday, November 10, 2005

dia 41. post 2

nem queria acreditar quando li isto:

«Antes de me ir deitar, oiço o "Ne me quittes pas" cantado num francês conceptual, muito bonito, aristocrático, distante e afectuoso, por Nina Simone (conselho amável de irmão mais velho que já me apressei a agradecer por mail).»

e mais isto:

por sugestão indirecta no Impensável, quis ouvir também Ne me quittes pas, de Jacques Brel, cantado por Nina Simone. Muito bonito.

francês conceptual??! O que raio é um francês conceptual, cantado por uma americana?!!

Olhem, sabem que mais:

o que eu acho é isto, mas ainda bem que há quem pense diferente.

Como dizia o meu paizinho: se as pessoas gostassem todas do mesmo, a feira do livro só tinha uma banca. E isso, convenhamos, não tinha lá grande piada.

dia 41. post 1


no final de um longo dia de trabalho, as pessoas trazem do emprego as mais variadas coisas: stress, sucessos, fracassos, cansaço, raiva, alegria.
Eu devo ser a única que traz salsa, cidreira e salvia.

Wednesday, November 09, 2005

dia 40. post 1

13.72.4.178
o mais silencioso dos leitores fiéis.

Tuesday, November 08, 2005

dia 39. post 2

dia 39.post 1

memorial de uma viagem
Chico César nas estradas marroquinas. Uma memória intensa renascida por um CD agarrado ao acaso da estante.

Monday, November 07, 2005

dia 38. post 2

Il suonatore di Violoncello
[Il suonatore di Violoncello, 1909 - Amadeo Modigliani]

dia 38. post 1

Il suonatore di Violoncello
Ele tocava sempre de olhos fechados. conhecia o violoncelo de cor, a textura, a sensibilidade certa com que pressionar cada corda, as curvas macias, delicadas, frias somente ao tacto.
.
Mas ele também ouvia música de olhos fechados e palmilhava a cidade de olhos fechados e amava de olhos fechados e aparava primorosamente a barba todos os dias de manhã. De olhos fechados. Porque o mundo dele era o mundo dos sentidos depreciados. O mundo dos sons, das texturas, dos odores, dos instintos.
.
Ele gostava do seu mundo porque os olhos eram um presente envenenado que Deus tinha dado aos homens. Porque deturpava mais do que esclarecia e escravizava e enredava mais do que libertava.
Os homens diziam-lhe que ele não sabia o que era o céu. Que o céu era lindo e azul e às vezes cinzento e negro e que ele não podia nunca compreender o que isso era.
Mas ele sabia muito bem o que era o céu. O céu era a música e o vento nas narinas e o calor nos dias quentes e o molhado nos cabelos, o barulho dos trovões.
O céu era isso mesmo e ele sabia que o azul e o cinzento e o negro e todas aquelas palavras estéreis eram só uma inútil distração.

Friday, October 28, 2005

dia 37. post 2

plat du soir
.
"Beatriz - Edu Lobo/Chico Buarque" (interpretada pela Maria João e Mário Laginha)

dia 37. post 1

plat du jour
.
"Sonata em Si menor - Ferenc Liszt"

Thursday, October 27, 2005

dia 36. post 3

Il Un postino

dia 36. post 2

plat du jour
.
"Il postino (colonna sonora) - Luis E. Bacalov"

dia 36. post 1

confessionário
a verdade, verdade é que uma parte de mim até gosta deste tempo.

Wednesday, October 26, 2005

dia 35. post 6

L'arte imita se stessa
noite transfigurada

[Starry night, 1889 - Vincent Van Gogh]

dia 35. post 5

plat du jour
noite transfigurada

"Verklärte Nacht, 1899 - Arnold Schönberg"

dia 35. post 4

A ____________ é, para mim, uma descoberta recente. Este meu recente tem aproximadamente 4 anos.
Quando tiver 44, provavelmente vou continuar a achar que a _____________ é uma descoberta recente, mas aí o recente vai ter 24 anos, exactamente os que eu tenho agora.

dia 35. post 3

[Archivio di Stato, Genova, Luciano Leonotti]

dia 35. post 2

dia 35. post 1

Sempre caro mi fu quest'ermo colle,
E questa siepe, che da tanta parte
De l'ultimo orizzonte il guardo esclude.
Ma sedendo e mirando, interminato
Spazio di là da quella, e sovrumani
Silenzi, e profondissima quiete
Io nel pensier mi fingo, ove per poco
Il cor non si spaura. E come il vento
Odo stormir tra queste piante, io quello
Infinito silenzio a questa voce
Vo comparando: e mi sovvien l'eterno,
E le morte stagioni, e la presente
E viva, e 'l suon di lei. Così tra questa
Infinità s'annega il pensier mio:
E 'l naufragar m'è dolce in questo mare

[L'infinito, Giacomo Leopardi (1798-1837)]

Monday, October 24, 2005

dia 34. post 1

"We imagine that a saint is fully at peace with himself as well as with the world he pervades. What is more, we believe that the saint is exceedingly likeable to everyone he comes into contact with. Amazingly the saint engenders no enmity and thereby draws no enemies upon himself... How plausible is this?"

no torrid zone shade, quase confundido com spam. :)

Wednesday, October 19, 2005

dia 33. post 3

uomini
[Strada Maggiore, Palazzo Malvasia, Luciano Leonotti - 1980]

dia 33. post 2

há homens que, não compreendendo as mulheres, as amam incondicionalmente.
Perdão, não é incondicionalmente. A condição é exactamente não as compreenderem.