Thursday, September 29, 2005

dia 24. post 1

"Le traduzioni sono come le donne: brutte e fedeli, o belle e infedeli..."

Wednesday, September 28, 2005

dia 23. post 4

sobre a atonalidade e outras revoluções - # 4
(há comments que merecem a primeira página!)

«Schoenberg suffered from triskaidekaphobia (fear of the number thirteen); it is said that the reason his late opera is called Moses and Aron, rather than Moses and Aaron (the correct spelling with two As) is because the latter spelling has thirteen letters in it. He was born (and, it turned out, died) on the thirteenth of the month, and thought of this as a portent. He once refused to rent a house because it had the number 13, and feared turning 76, because its digits add up to thirteen.In an interesting story, it is believed that he feared Friday, July 13, 1951, as it was the first Friday the 13th of his 76th year. He reportedly stayed in bed that day preparing for what he thought as his death day. After begging her husband to wake up and "quit his nonsense," his skeptical wife was shocked to find that her husband in fact had died that day he had long feared, as he uttered the word "harmony" and died. His time of death was 11:47 p.m., 13 minutes until midnight. (e os algarismos de 11.47 somados dão 13!) »

Obrigada aos dois, Vasco e Anonymous!

Mais sobre o "atonal" mais famoso de todos os tempos, aqui!

dia 23. post 3

sobre a atonalidade e outras revoluções - # 3


[Picture with a black arch, 1912 - Wassily Kandinsky]

dia 23. post 2

Sobre a atonalidade e outras revoluções - # 2

"Harmony! Harmony!" (últimas palavras)
Nota: não confundir com a marca de contraceptivos!:)
[Arnold Schoenberg, 1951]

dia 23. post 1

sobre a atonalidade e outras revoluções

"The only person who can help poor Schoenberg now is a psychiatrist...I think he'd do much better to shovel snow..."

[Richard Strauss, 1913 ]

Tuesday, September 27, 2005

dia 22. post 1

antecipação

Monday, September 26, 2005

dia 21. post 1

plat du jour

"Rhapsody in Blue", 1924 - George Gershwin (1898-1937)

(acompanhando uma maçã, cozida lentamente no seu próprio sumo e polvilhada com uma quantidade insensata de canela em pó.)



O seu aniversário, (faria hoje 107 anos) relembrado numa das já famosas efemérides do Cá de casa.

dia 20. post 1

plat du jour

melodia de uma caixinha de música, encontrada num sótão de avó, desafinada (ma non troppo) pelo pó acumulado ao longo dos anos. Um abraçar simbólico da história dos outros e um reencontro com a própria história - ainda tão curta, mas já de tão inestimável valor.

Saturday, September 24, 2005

dia 19. post 1

L'arte imita se stessa - op. 3
[L'etoile, 1878 - Edgar Degas]

Friday, September 23, 2005

dia 18. post 2

plat du jour*

"Quartet for Piano, Violin, Viola and Cello in E-flat major, Op. 47" - R. Schumann (1810-1856)

*a quem ficou prometido um Schumann que nunca veio! :)

dia 18. post 1

Serviço Público
(de 29 Setembro a 10 de Outubro de 2005)

«O Instituto Italiano de Cultura em Portugal, a Delegação em Portugal da Academia Italiana da Cozinha, em colaboração com o Grémio Literário, o Lapa Palace e Ariston têm a honra de apresentar na quinta-feira 29 de Setembro, pelas 19h00, no Grémio Literário a Exposição CINQUENTA ANOS DE COZINHA ITALIANA, com a presença do Director da Academia, Prof. Giuseppe Dell’Osso.

“Cinquanta anni di cucina italiana”: a Academia Italiana da Cozinha vem apresentar esta exposição antólogica que procura ilustrar o percurso da evolução do gosto e da cozinha nos últimos cinquenta anos. A presente resenha ilustra as personagens, as atitudes e, sobretudo, os factos ligados à maneira italiana de comer, condicionada por necessidades fatais, pelo progresso, pelo bem-estar e por um mais alto nível cultural da sociedade italiana. Ao encarar o problema da evolução da cozinha italiana no período do pós-guerra até aos nossos dias, salientam-se as diferenças estruturais, uma técnica culinária em contínuo movimento, evolução do gosto com consequente mudança das escolhas nutricionais, diversidades na interpretação da tradição e mutações profundas no tecido local. Nestes cinquenta anos manifestou-se uma mais articulada circulação das ideias e uma profunda correlação entre a afirmação, no tempo, de uma nova forma de comunicar e de uma nova linguagem ligada à mudança das estruturas mentais. »

Thursday, September 22, 2005

dia 17. post 1

donne
elena



Elena. Infatti, il suo vero nome è Elona, ma se ne dimentica spesso. Abita a Roma in una piccola casuccia e, a volte, di notte (mentre culla con dolcezza i suoi bambini), le vengono in mente le parole di Drenova «Uniti intorno alla bandiera, con un desiderio ed un obiettivo, (...) Armati a disposizione della patria rimarremo, Per proteggerla ovunque, (...) Che le nazioni spariscono dalla terra, Ma l'Albania continuerà a vivere(...)»; si ricorda delle parole che cantava sempre, fervorosamente, apassionatamente, insieme ai suoi genitori; si ricorda delle montagne alte, della sua casa nei dintorni di Berat, dei giochi che inventava con il suo fratello caro. A volte, di notte, si riempie di ricordi e si svuota mentre piange. si riempie e si svuota, ancora e ancora daccapo. piange piano, sotto voce...perché ha paura di svegliare i bambini.

Wednesday, September 21, 2005

dia 16. post 4

mais um

leitura partilhada

«Lembro-me de tudo: de Harvey Keitel a montar o tripé da máquina todos os dias na mesma esquina, à espera das sete horas; da tabacaria cheia de cumplicidades; da história de Natal. Lembro-me também da parada de estrelas de “Blue in the face”, filme memória de um espaço à beira da destruição: por exemplo, Madonna vinha entregar um telegrama cantado… Lembrei-me de tudo e tive vontade de rever esses filmes, “Smoke” e “Blue in the face”(...)»

dia 16. post 3

mais recordações da adolescência (vide dia 16. post 1)

«Pace non trovo, e non ho da far guerra;
e temo, e spero; e ardo, e son un ghiaccio;
e volo sopra 'l cielo, e giaccio in terra;
e nulla stringo, e tutto 'l mondo abbraccio.

Tal m'ha in pregion, che non m'apre né serra,
né per suo mi ritèn né scioglie il laccio;
e non m'ancide Amore, e non mi sferra,
né mi vuol vivo né mi trae d'impaccio.

Veggio senza occhi, e non ho lingua e grido;
e bramo di perir, e cheggio aita;
e ho in odio me stesso, e amo altrui.

Pascomi di dolor, piangendo rido;
egualmente mi spiace morte e vita:
in questo stato son, donna, per vui.»

[Soneto 104 - Francesco Petrarca (1304-1374)]

dia 16. post 2

sinestesias - op. 1
[tecto de l'Ópera - Paris, Marc Chagall]

dia 16. post 1

Post post "dia 15. post 1"

também eu não gostava de Mozart. Dos 11 aos 17 anos, como convém a qualquer adolescente que se preze. E nem sequer era um "não gostar" passivo, unido à indiferença. Eu era convicta e activamente contra a música dele e enchia-me de fôlego para proclamar a quem quisesse ouvir (e a quem não quisesse também!) todos os devidos insultos. Comercial, superficial, imaturo, monótono...a lista seguia ao sabor da capacidade da minha caixa toráxica. Quando estava em boa foma, os insultos prolongavam-se mais, o que me deixava uma sensação final de satisfação e dever cumprido. No final dos impropérios, com um segundo fôlego - normalmente já perante o olhar esgazeado de choque e incredulidade do ouvinte - ainda acrescentava que a única coisa realmente decente que ele tinha feito a vida toda era o Requiem e que mesmo isso não era na totalidade criação sua, o que mais uma vez provava o meu ponto.

Entretanto passou-me, reconciliei-me com o "génio" e ainda criei uma teoria (não formalizada nem devidamente patenteada) sobre o assunto. Quando decidir se eu própria acredito nela, talvez vos tente vendê-la a vocês. Até lá, vou reflectindo sobre o assunto...

Tuesday, September 20, 2005

dia 15. post 1

terra habitada

«Eu já tive um cão que, por defeito de formação, adorava Mozart. Piano, principalmente. E digo defeito porque eu, contrariamente ao meu cão, regra geral não gosto de Mozart. Agora tenho um gato que gosta de Autechre e não se queixa de Debussy. Também não se queixa da programação musical da TSF, o que me faz nascer a suspeita de que não é suficientemente crítico a esse respeito. Talvez que a velhice possível se faça acompanhar de um periquito deprimido com quem possa partilhar longas horas contemplativas ao som de Arvo Pärt.»

ahaha! já directo para o Giovanni ali ao lado! :)

Monday, September 19, 2005

dia 14. post 2

rumori
Usciamo. Mastichiamo la nebbia.
La città è piena di fantasmi.
Gli uomini camminano senza rumore, fasciate di caligene.
I canali fumigano.
De i ponti non si vede se non l'orlo di pietra bianca per ciascun gradino.
Qualche canto d'ubriaco, qualche vocio, qualche schiamazzo.
I fanali azzurri nella fumea.
Il grido delle vedette aeree arrocchito dalla nebbia.
Una città di sogno, una città d'oltre mondo, una città bagnata dal Lete
o dall'Averno.
I fantasmi passano, sfiorano, si dileguano.
Non so se io abbia più sete d'acqua o più sete di musica o più sete di libertà.
Sento il sole dietro le imposte. Sento che c'è un'afa di marzo chiara e languida
sul canale. Sento che è bassa marea.
La primavera entra in me come un nuovo tossico. Ho le reni dolenti, in una
sonnolenza rotta di sussulti e di tremori.
Ascolto.
Lo sciacquio alla riva del battello che passa.
I colpi sordi dell'onda contra pietre grommose.
Le grida rauche dei gabbiani, i loro scrosci chiocci, le loro risa stridenti,
le loro pause galleggianti.
Il battito di un motore marino.
Il chiocciolìo sciocco del merlo.
Il ronzio lugubre di una mosca che si leva e si posa.
Il ticchettio del pendolo che lega tutti gli intervalli.
La gocciola che cade nella vasca da bagno.
Il gemito del remo nello scalmo.
Le voci umane nel traghetto.
Il rastrello su la ghiaia del giardino.
Il pianto d'un bimbo non racconsolato.
La voce di donna che parla e non s'intende.
Un'alttra voce che dice: "A che ora? A che ora?"

[da Notturno, 1916 - Gabriele d'Annunzio]

dia 14. post 1

não deixa de ser engraçado que alguém que tem um blog sobre música tenha de usar protecções auriculares para o ruído, quase todos os dias.

Sunday, September 18, 2005

dia 13. post 1

sinestesias - prelúdio

«Etimologicamente, a palavra sinestesia é composta pelo prefixo grego syn, significando "junto", e aisthesis, "sentido", "sensação", "percepção", sendo compreendida como fusão, intersecção ou diálogo entre duas ou mais modalidades sensoriais. A sinestesia constitui-se como par antitético de "anestesia" - também do prefixo grego de negação an + a raiz aisthesis, com o mesmo significado acima anotado, denotando, em seu conjunto, a ideia de ausência de sentidos, percepção ou sensações - e, progressivamente, ascende, de mera curiosidade, a objeto de relevantes estudos científicos.»

[Sinestesiologia e A Lei da Mente, 2004 - V. Zatiti]

Saturday, September 17, 2005

dia 12. post 1

L'arte imita se stessa - op. 2

[The concert, 1957 - Marc Chagall]

Friday, September 16, 2005

dia 11. post 1

Elementos de Euclides

«A desesperada solidão das paralelas que nunca se encontram.»


Thursday, September 15, 2005

dia 10. post 3

passione secondo Giovanni

revista e actualizada.

origem das espécies

Chove em Lisboa. Ainda não aquela chuva como no princípio da Mazurca para Dos Muertos, de Cela. Mas era essa que apetecia. Chuva que lavasse as ruas, as paredes. Que levasse a poeira que não foi arrastada pelo vento. Que molhasse os vidros. Que demorasse por quinze dias. Há aqui um pouco daquele romantismo de Outono, sim, mas eu não quero ter saudades do Verão. Quase nunca me importo de ter Verão, embora aquele primeiro frio de Outubro me comova. A primeira chuva é fraca. É uma barreira contra a tempestade que não veio.

personaggi precari

Jorge
E' sera, Jorge siede in giardino. Mentre taglia una piccola mela si rende conto di quanto sia infinitamente triste. Manco a farlo apposta, la mela è aspra e tigliosa. Jorge ne mangia metà, quasi per non mancarle di rispetto, e seppellisce il resto nel terriccio grato ai suoi piedi.

Noemi
"Cosa voglio? Più giustizia sociale, meno traffico, un fidanzato decente e le scarpe beige di Hermés".

puzza di zolfo

bene...dopo un volo del cazzo con un atr, in cui dovevi tenere i sedili con le mani per evitare che ti partissero da sotto il culo, in piena tempesta tropicale eccoci di nuovo in guatemala per la parte finale del viaggio.....se penso che tra un po´dovro´tornare mi prende malissimo...nel contempo pero´mi posso consolare bevendo rum e pensando ai nuovi progetti che stanno frullando nella testa (in realta´galleggiano nelo vuoto spinto!) tutti molto interessanti e proiettati all'estero.... comunque sappiate che almeno il prossimo bicchiere ve lo dedico :)

e, para terminar em beleza, o imprescindível

solvstag

A mulher tinha um sorriso tão amarelo que cumprimentei-a em mandarim.

dia 10. post 2

donne.
la prima donna

dia 10. post 1

reflexões durante um estudo de acústica

encontrei finalmente o ponto de contacto entre o surf e a música.
ambos são consequência directa de ondas periódicas e ordenadas.

Wednesday, September 14, 2005

dia 9. post 1

plat du jour

"Chants of India" - Ravi Shankar, como mensagem de boas vindas aos bem amados, cujo blog fotográfico não estou autorizada a linkar.


p.p (post post) - por sugestão de um dos bem amados, aqui fica mais uma sugestão:
West meets east - Ravi Shankar /Yehudi Mehudin

e para breve, algumas notas sobre música indiana...

Tuesday, September 13, 2005

dia 8. post 1

lamento

o blog que queria ser um piano nem sequer sabe "pôr" música...

Monday, September 12, 2005

dia 7. post 2

O cão que não gosta de Mozart - # 2

O cão que não gosta de Mozart, por acaso também não gosta de Liszt, nem de Bach, nem de Haydn, nem Chopin, nem de nada do que eu toco.
mas aposto que teria gostado bastante se soubesse que hoje, quando cheguei ao carro, tinha 2 (dois!!) envelopes da EMEL à minha espera sob o limpa pára-brisas.

dia 7. post 1

O cão que não gosta de Mozart

O cão que não gosta de Mozart fica contente quando eu só saio do trabalho às oito. E agradece-me ladrando o dobro, no dia seguinte, enquanto estudo.

Sunday, September 11, 2005

dia 6. post 2

«Ainda nem sequer se iniciou a música e já se vê aquele olhar aborrecido na cara das pessoas.
O concerto é uma forma bem educada de tortura auto-infligida»


Henry Miller (1891 - 1980)

dia 6. post 1

L'arte imita se stessa - op. 1

[El piano, 1957 - Pablo Picasso]

Saturday, September 10, 2005

dia 5. post 2

este blog não é só sobre música.
é também sobre outras coisas importantes, como o basilico que plantei na minha varanda e cujo crescimento acompanho dia após dia. de manhã, quando me levanto e o rego. à noite, quando o borrifo com água para que fique sempre verde.

dia 5. post 1

LXIX - La musique

La musique souvent me prend comme une mer!
Vers ma pâle étoile,
Sous un plafond de brume ou dans un vaste éther,
Je mets à la voile;

La poitrine en avant et les poumons gonflés
Comme de la toile,
J'escalade le dos des flots amoncelés
Que la nuit me voile;

Je sens vibrer en moi toutes les passions
D'un vaisseau qui souffle;
Le bon vent, la têmpete et ses convulsions

Sur l'immense gouffre
Me bercent. D'autres fois, calme plat, grand miroir
De mon désespoir!

[Les fleurs du mal, Baudelaire]

Friday, September 09, 2005

dia 4. post 1

Plat du jour (a palavra aos notáveis)

[Dr. Hanibal Lecter]

Variações Goldberg, 1741. Trecho inicial da 1ª variação, saboreado lentamente.
Acompanha uma boa refeição de carne

Thursday, September 08, 2005

dia 3. post 1

Amores de infância - desenvolvimento

«Ame-se, odeie-se. Mas não se finja não perceber que o homem era mesmo um génio. Um óbvio ET do piano.»

Glenn Gould não era apenas um pianista. nem apenas um pianista talentoso. nem apenas um pianista talentoso e bem sucedido. Glenn Gould era a personificação do anti-convencional. um enfant-térrible inato, sem necessidade de justificações freudianas sobre experiências de infância sublimadas ou reprimidas para o seu original comportamento. Ele era assim. Ponto.

Glenn Gould era um solitário, que amava as salas de gravação quase tanto quanto odiava (ou passou a odiar a certo ponto) as salas de concertos «at live concerts I feel demeaned, like a vaudevillian», viciado em vallium e em telefonemas longos de madrugada, capaz de aparecer vestido dos pés à cabeça com luvas, gorro, cachecol e sobretudo num quente dia de Verão, autor de auto entrevistas tão esquizofrénicas quanto divertidas, com títulos como "Admit It, Mr. Gould, You do have doubts about Beethoven" e com hábitos tão invulgares (e dolorosos) como o de colocar as mãos em água a ferver antes de cada actuação, com o intuito de manter os dedos quentes.

Mas Gould era também um revolucionário, um homem que reinventou a música de Bach e reeducou os ouvido do mundo à sua sonoridade e interpretações. Ele não se limitou a ousar tocar prelúdios de Bach em quasi staccato, a fazer uma 2ª gravação de uma fuga em 1/3 do tempo da 1ª (de 4 minutos e 17 segundos para 1 minuto e 47 segundos) e a cantar melodias, murmurar e gemer durante as gravações. Ele fez mais. Tornou tudo isso numa imagem de marca (todos os direitos reservados®) e elevou-se ao título de mito.

Ou, nas palavras do New Yorker, ao de "Marlon Brando of the piano".

Wednesday, September 07, 2005

dia 2. post 6

la nouvelle cuisine

Brunello de Montalcino 1955. Certamente, senhor. Mas, posso sugerir antes um Cravo bem Temperado, 1722 com esse assado?

dia 2. post 5

Plat du jour

"10 Intermezzi" - J. Brahms (1833 - 1897)

seguem-se mais desenvolvimentos... vou só ali dar cabo de uma acta e de um relatório.
(não sobre Brahms, purtroppo!)

dia 2. post 4

fazerem uma citação do sotto voce é simpático.

mas dizerem que o sotto voce dá vontade de ouvir música...é mais do que simpático. É uma delícia. e a melhor das motivações. Obrigada.

dia 2. post 3

Amores de infância
(tema a desenvolver em futuros posts)

dia 2. post 2

os contratempos de um estudo rigoroso e uma disciplina férrea.

o meu programa:

Suite No. 2 in A minor, BWV 807 (English Suites) - J.S.Bach
Sonata A minor, KV 310 - W.A. Mozart
Vallée d'Obermann - F. Liszt

aquilo que vou (ser obrigada a) tocar durante as próximas semanas:

Invenção 1 C major, BWV 772 - J.S.Bach *

Para bem do Mr. Leimer, acho bom que isto comece a dar resultados.


*situando os menos familiarizados com a peça:

estatísticas referentes ao universo dos instrumentistas que tocam esta obra:

84% não chega com os pés aos pedais quando sentado ao banco do piano;
75% acha que o Bach é o 3º melhor compositor, logo a seguir ao Avó Cantigas e ao Ba-bata-batatoon!!!
27% ainda não diz correctamente palavras como frigorífico, papel higiénico e Schopenhauer.
99% vive com os pais e come leite com cereais açucarados ao pequeno-almoço

dia 2. post 1

esclarecimento ao leitor:

ENHARMONIE n.f. MUS. Rapport entre deux notes consécutives (par ex. : do dièse et bémol) que l'audition ne permet pas de distinguer.

[Le petit Larousse illustré, 2001 - Le premier du siècle]


SOTTOVOCE o SOTTO VOCE [comp. di sotto- e voce; sec. XIII] A avv. A voce bassa, in tono basso o sommerso, per non disturbare, infastidire o per non far sentire agli altri quanto si dice: discutere s.;parliamo s.; suonare, cantare s. B s.f. Ciascuna delle sezioni in cui può essere divisa la voce di un indice analitico, di un repertorio e sim.

[lo Zingarelli 2003 - vocabolario della lingua italiana]

Tuesday, September 06, 2005

dia 1. post 4

hoje percebi que só se consegue acabar com um blog quando já se está apaixonado por outro. É o caso.

O novo e o velho amor.

dia 1. post 3

i film #1

"De battre mon coeur s'est arreté" - Jacques Audiard

gostava de falar deste filme de uma forma objectiva, de criticar os defeitos, enaltecer as virtudes. Mas não consigo. porque me é demasiado pessoal, demasiado próximo. porque me despertou desejos e fez ecoar medos encavernados. Porque me inspirou nas coisas mais insignificantes (e curiosamente, não nas grandes - que também de qualquer maneira costumam ser as mais valorizadas e as menos importantes) e porque me deixou duas perguntas no ar:

por onde anda a Miao-Lin da minha vida? e quanto é que leva à hora?

dia 1. post 2

coincidência é no preciso momento em que consigo fazer o download do real player e sintonizar via web a radio tre, ouvir o comentador, naquele italiano lombardo de capital da moda, anunciar: e adesso sentiamo Maria Iohán (João) Pires e la Orchestra Gulbenkian di Lisbona.
Depois de um acolhimento assim, tornou-se a minha all-day-long-radio-station.

E che altro mi potevo fare...

dia 1. post 1